Aí estás tu, olhando para mim
Com esses olhos duros,
Pregando-me ao chão,
Impedindo-me de mover, de fugir.
Olho-te imóvel,
Mergulho no negro mar do teu olhar
E vejo dor, sonhos perdidos,
Tanto sofrimento,
Tanta perda e desolação!...
Aperta-se-me então o coração.
Anjo negro, ao que vens?
Porque me procuras tão ansiosamente?
Qual a razão
Da tua presença nos meus sonhos?
Sinto-me perdida nesses olhos,
Na linha fina da sua boca,
Na brancura da sua face
Sem qualquer expressividade…
Aproximo-me então
Quero tocar nesse semblante angelical
Quero mergulhar de novo
Nesse mar de sentimentos
Mas algo me demove:
Vai, vai então,
Leva a tua mensagem
A outra gente
Pois eu aprendi a lição…
Com esses olhos duros,
Pregando-me ao chão,
Impedindo-me de mover, de fugir.
Olho-te imóvel,
Mergulho no negro mar do teu olhar
E vejo dor, sonhos perdidos,
Tanto sofrimento,
Tanta perda e desolação!...
Aperta-se-me então o coração.
Anjo negro, ao que vens?
Porque me procuras tão ansiosamente?
Qual a razão
Da tua presença nos meus sonhos?
Sinto-me perdida nesses olhos,
Na linha fina da sua boca,
Na brancura da sua face
Sem qualquer expressividade…
Aproximo-me então
Quero tocar nesse semblante angelical
Quero mergulhar de novo
Nesse mar de sentimentos
Mas algo me demove:
Vai, vai então,
Leva a tua mensagem
A outra gente
Pois eu aprendi a lição…
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